Última alteração: 2019-04-03
Resumo
Na sociedade informatizada, com a ubiquidade de dispositivos computacionais constantemente coletando e gerando informações, o banco de dados emerge como a nova forma simbólica através da qual estruturamos nossas experiências. Por este fato, os dados se tornam matéria rica para exploração por diversos sujeitos, inclusive aqueles que os utilizam como motor de técnicas de sujeição, tornando-os verdadeiros instrumentos de controle. Há, por outro lado, diversas práticas, no campo da arte e do ativismo, que buscam se contrapor a esta lógica. Assim, o presente trabalho propõe, partindo de perspectivas críticas do uso do banco de dados e pensando-o como mediado por aparatos e em relação com o biopoder, analisar diferentes projetos que engendram resistências e novas sensibilidades a partir da informação, em contraponto à naturalização do uso dos dados como ferramenta de vigilância e controle.