Última alteração: 2021-03-18
Resumo
Este artigo trata da adoção do tempo real das redes digitais, com a utilização maior do tato e do olhar, que enfraquece o sentido do olfato, ou seja, não nos fixamos mais em odores, pois numa relação de exclusão, a internet desencadeia no usuário uma eventual fragilidade dos sentidos humanos na qual predominam a visão, audição e o toque nas telas. Para tanto, consideramos as percepções acerca tempo, imagem, redes, olfato e hábitos viciantes nas novas mÃdias, com ideias presentes nos trabalhos de Alter (2017), Qualman (2011), Flusser (2008), McLuhan (2007) e Harari (2018). Como resultado, nota-se que a proliferação exacerbada de representações digitais não apenas gera fadiga visual, como orquestra o enfado diante dessa multiplicação sem fim de réplicas e altera nossa percepção.