Última alteração: 2021-03-18
Resumo
O presente artigo é um recorte de uma pesquisa em andamento, doutorado em Performances Culturais/UFG e discute a cibercultura, a virtualização da vida, as consequentes mudanças na escola devido a pandemia. E a produção de vídeos enquanto uma ferramenta potencializadora no processo de ensino e aprendizagem mais significativas e pertinentes para o aluno, visto como práticas do letramento numa sociedade cada vez mais complexa. Como a escola pode estabelecer um vÃnculo mais estreito com a cibercultura vivida pelo aluno, tornando o ensino de artes mais pertinente? Este estudo tem por objetivo compreender como o processo de criação de narrativas audiovisuais podem ser facilitadoras de aprendizagens, levando em consideração a cibercultura e sua relação com a produção de saberes individuais e coletivos que partem de seus cotidianos, e compreender como as tecnologias digitais no perÃodo de isolamento social transformaram o espaço escolar e as práticas pedagógicas. Este estudo se justifica por estarmos vivendo a emergência de um novo sujeito de aprendizagem com processos cognitivos distintos e novas demandas sociais, com sensibilidades de seu tempo e a academia precisa discutir como será este ”œnovo normal” e a emergência de novas formas de aprender e ensinar. Os procedimentos metodológicos para este estudo são delimitados pela abordagem qualitativa com amparo na pesquisa bibliográfica. Conclui-se que o vídeo deve ser inserido na escola, a partir de uma perspectiva dialógica, como uma linguagem que pode transformar o processo educativo, a partir da mediação do professor.