Mais de dois séculos após a inaugural experiência com o tear de Joseph Marie Jacquard, pintar/desenhar por meio de aplicativos computacionais é uma prática vista com dubiedade no sistema de arte contemporâneo. Por um lado, temos um proselitismo ufanista. De outro, ressalvas críticas. Prospectaremos as possíveis causas para tal condição a partir de nove perspectivas: a tecnofobia, o positivismo tecnológico, o pensamento de Martin Heidegger, os alertas de Richard Sennett e de Charles Watson, as reflexões de José Luis Brea, as experiências de Elena Asins, de David Hockney e de nossa própria produção poética.