Última alteração: 2022-03-30
Resumo
Este artigo desenvolve uma reflexão sobre as estratégias das marcas editoriais Claudia e Marie Claire ao abordarem casos de violência de gênero em seus ambientes virtuais, sejam os respectivos portais de notícias, além do Twitter e Instagram. Para compreender os gestos que caracterizam o (ciber)ativismo editorial em torno da temática e do feminismo contemporâneo, foram analisados três casos de violência de gênero, com ampla repercussão midiática durante o período de pandemia, envolvendo pessoas célebres ou com notoriedade pública. Do ponto de vista metodológico, o trabalho articula a análise de conteúdo (BAUER, 2003) para mapeamento das postagens nos respectivos sites e redes e, para compreensão dos sentidos da enunciação, a aplicação de preceitos da semiótica verbo-visual (ABRIL, 2012).