O presente artigo parte de uma pesquisa exploratória sobre a Política Municipal de Inclusão Digital da cidade de São Paulo através do Programa Telecentros. A pesquisa buscou elencar suas potencialidades como espaço de fomento à inclusão digital, à formação e empoderamento de grupos sociais. A discussão de resultados e análise qualitativa aponta os esvaziamentos de seus usos como espaço de formação, considerando os novos paradigmas sociais causados pela ampliação dos ciberespaços, como apontado por Levy. Busca-se discutir a partir das contradições referentes ao tratamento da política municipal de inclusão digital na cidade de São Paulo como o afastamento do conceito gera uma gama de problemáticas para a manutenção do próprio processo democrático.