Última alteração: 2019-05-13
Resumo
O objeto de estudo deste artigo refere-se, em parte, a compreender a estrutura colonialista de nossa economia e como revisar isto no mundo atual. Assim, há alguns anos, autores latinos vêm discutindo o decolonialismo, como via para compreender toda a experiência histórica, construindo uma epistemologia local, com o desafio de fazê-la conversar com os novos desafios. Partindo de autores como Dussel, Mignolo e Quijano, que sugerem uma autocrítica e ao mesmo tempo um olhar para a modernidade, que se globaliza, cita-se aqui o caso brasileiro. Convivem aqui problemas da velha economia extrativista, ao mesmo tempo em que já temos uma sociedade conectada. Propõe-se, então, uma visão de economia solidária, remetendo a Paul Singer e o uso da mão-de-obra coletiva dos que mais precisam, acoplada à geração de recursos via plataformas digitais. Temas de uma cibercultura com viés ”œdecolonial”, que sugerem mercados exponenciais (Ismail; Geest; Malone) tais como os da sustentabilidade, compartilhamento e turismo, sem ficar somente na crítica clássica.