Última alteração: 2024-08-18
Resumo
Este estudo concentrou-se acerca da singularidade da inteligência artificial afora suas consequências, possibilidades e aplicabilidades em contrapartida a âmbitos educomunicacionais, além das análises conjunturais dos LLMs e seus frutos, os chatbots. A justificativa foi a relevância em consonância com as temáticas da comunicação e da educação de forma interseccionada à atualidade científica acadêmica. Para sua concretização se trouxe duas bases teóricas, a primeira voltada à área da tecnologia digital com os principais autores: Carraro, Kaufman, Santaella, Lévy, Moreno com teorias datadas de 2005 até 2023, a segunda focada na área da educomunicação, por estudos publicados entre 2011 e 2023, principalmente dos autores Soares, Viana, Xavier, Citelli e Costa. O objetivo principal foi refletir se existiam potenciais elementos relacionais para concretização das práticas educomunicacionais por meio da possível singularidade da IA utilizando-se para isso dos chamados "ecossistemas comunicativos". Como objetivo secundário buscou-se refletir sobre suas conjunturas, consequências e as possibilidades. Materializou-se a metodologia por uma abordagem qualitativa realizada mediante análises bibliográficas. Discutiu-se que a classe algorítmica do machine learning não supervisionado se aproxima metaforicamente sobre aspectos singulares. No campo educomunicacional dedicou-se a discussão de quatro áreas: linguagens; comunicação; códigos e tecnologias. Conclui-se que a singularidade da IA é atualmente inexistente, se tornando um exercício de ficção. A hipótese com isso se comprova, mesmo diante de uma consciência e singularidade distantes, os ganhos processuais da IA abrem caminhos para novas consequências e possibilidades. Complementa-se que para a educomunicação pequenas e grandes mudanças tecnológicas suscitam novos formatos educativos, por meio de diferentes locus estratégicos, traduzidos em novas relações sociais e produtivas. Finaliza-se compreendendo que as consequências estabeleceram novos aspectos a uma IA em evolução, nas quais o campo da ética será necessário como um protetor natural.