60 anos pós-golpe militar

60 anos pós-golpe militar

Reflexão sobre os caminhos da comunicação no Brasil

FONTE: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Quinta-feira (11), às 19h, o auditório Vladimir Herzog receberá o evento “60 anos Pós Golpe Militar: Reflexões sobre os caminhos da comunicação no Brasil”. Organizado pela jornalista, escritora e gestora de processos comunicacionais Shellah Avelllar, o encontro faz parte das atividades que rememoram os 60 anos do golpe cívico-militar no Brasil. O evento é aberto ao público e terá transmissão ao vivo pelo youtube.

A atividade busca um olhar sobre o Brasil sob a perspectiva do Jornalismo e da Comunicação, desde o golpe Militar de 1964. Alguns tópicos serão abordados pelos participantes durante o debate:

  1. O advento da internet, as novas narrativas a partir de um algoritmo cultural, a representação de diversas classes de signos e linguagens e as linhas de causa e efeito para fatos aparentemente desconectados;
  2. O papel dos dispositivos móveis para coberturas, as redes sociais, a geo-localização, a tensão entre mobilidade e localização, e a definição de territorialidade;
  3. A explosão da diversidade comunicativa, os novos vínculos e a instantaneidade dos conteúdos. Como ser fiel ao fato diante do imediatismo do real time;
  4. O espectro interdisciplinar entre comunicação, educação e linguagem. Os desafios do profissional de ontem e do contemporâneo;
  5. Trazer à baila uma reflexão com as várias especialidades de jornalismo, profissionais de comunicação corporativos e acadêmicos;
  6. Discutir sobretudo as Fake News, a Inteligência Artificial e o avanço da extrema direita e seu poder de fogo nas mídias digitais;
  7. Reflexão conjunta sobre a formação de novos profissionais e a adaptação dos mais experientes, dialogando com outras instâncias do saber e da prática a fim de promover uma crítica fértil e perspectivista, atenta aos novos referenciais.

A proposta busca um diálogo que resulte em ações concretas.

Profissionais convidados:

Eugenio Trivinho

Tema: Política de Estado,Monopólio do Consenso e Resistência Democrática no Brasil

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PPGCOS/PUC-SP). Coordenador do CENCIB – Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura na mesma Universidade e Pesquisador do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Bolsa de Produtividade em Pesquisa). Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), é autor de diversos livros e artigos científicos sobre a civilização tecnológica e a cultura contemporânea; e textos na imprensa sobre o neofascismo no Brasil

Vilma Amaro

Tema:A Mulher-Jornalismo e Militância

Jornalista e Historiadora. Líder Estudantil nos anos 60 e 70. Integrou o Comando de Greve do Movimento Estudantil contra a ditadura em 1966. Presa no Congresso de Ibiúna. Trabalhou nos veículos : Última Hora, TV Cultura, Jornal da Tarde e Jornais sindicais. Jornalista responsável do Jornal Em Tempo, que foi perseguido e queimado em bancas, nos tempos de chumbo. Chefe de Comunicação do Governo do Estado do Amapá, na gestão de João Capibaribe, entre outras atividades. Exilada no Chile e na Venezuela, depois do golpe contra Allende. Atualmente é Diretora Regional ABC do Sindicato dos Jornalistas SP e lidera um ato em defesa da Palestina.

Gilberto Nascimento

Tema: Política, Religião e Direitos Humanos

repórter de política, religião e direitos humanos. Autor do livro “O Reino – a história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal (Companhia das Letras), finalista do Prêmio Jabuti 2020. Passou por veículos como Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, TV Record, Correio Braziliense, IstoÉ e Carta Capital. Escreve para o Intercept e BBC Brasil, entre outros veículos. Foi oficial de comunicação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Ganhou dez prêmios de jornalismo, entre eles o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Ayrton Senna e o Simón Bolívar, do Parlamento Latino- Americano.

Sergio Gomes

Tema: Esperança versus Presságios

Jornalista, sócio 5397 do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, da ABI e ABRAJI. Um dos criadores da OBORÉ Projetos Especiais-1978.Um dos criadores do Clube do Choro de São Paulo-1976. Conselheiro do Instituto Vladimir Herzog. Integra a Turma da Praça e o Café Sem Pauta, que há 4 anos sustentam virtualmente a PRAÇA MEMORIAL VLADIMIR HERZOG e o ESPAÇO CULTURAL A CÉU ABERTO ELIFAS ANDREATO. Criou o programa semanal de rádio ” Voz da Contag“, transmitido durante 11 anos por várias emissoras. Concebeu e implantou a RCR – Rede Católica de Rádio e a Rede “Comunicação em Legítima Defesa da Vida“. Foi Diretor do Grêmio Estudantil “Judith Pontes” do IEPAC – Instituto de Educação Professor Alberto Conte e Diretor do Centro Acadêmico Lupe Cotrim da ECA/USP. Editor do Jornal MDB. Implantou 200 departamentos de imprensa em sindicatos. Distribuidor do Jornal Portugal Democrático.

Guto Camargo

Tema: O impacto das plataformas digitais no Jornalismo

Bacharel em Sociologia e Política. Ex-Presidente e atual Diretor do Sindicato de Jornalistas Profissionais de São Paulo. Organizador do E-book “O impacto das plataformas digitais no Jornalismo”

Curadoria e Mediação: Shellah Avellar

Tema: A Falha da Comunicação

Jornalista, Escritora, Arquiteta, Graduada em Ciências Exatas e Pós- Graduada em Gestão de Processos Comunicacionais –SP. Premiada nacional e internacionalmente, pelos Projetos QUEBRE O SILÊNCIO-OMS -Revista ABOUT. PHILIPS EXPRESSION-Rejuvenescimento de Marca. TREE OF LIFE- IPA INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR CHILDREN RIGHTS TO PLAY-ONU ECOSOSC. Ambassador For Peace-Universal Peace Federation. Foi Relações Públicas- Abril Cultural-Projeto Alfa. Supervisão RTV House-Organ Grupo Pão De Açúcar. Diretora RTV CULTURA e GAZETA MERCANTIL. Criou e Dirigiu a Conceito Comunicação. Preside atualmente a SENSORION Special Projects. Integra o Coletivo Filhos & Netos de Ex- Presos Políticos, Mortos e Desaparecidos, Coalizão Nacional por Memória, Justiça, Verdade e Reparação e Instituto Alípio Freire.

SERVIÇO

60 ANOS PÓS GOLPE MILITAR – Reflexão sobre os caminhos da comunicação no Brasil

11/04, quinta-feira às 19h

Auditório Vladimir Herzog, Rua Rego Freitas, 530 – sobreloja, Vila Buarque (Próximo ao Metrô República)

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