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Call For Papers

Observações:

– Todos autores com trabalhos aceitos devem realizar a inscrição impreterivelmente até o dia 06/11, sendo que, após esse período, só poderão se inscrever como ouvintes.

– Ouvintes podem realizar a inscrição até o dia 18/11.

– Cada coautor deve realizar a inscrição individualmente, já o envio do artigo deve ser realizado apenas uma vez.

– Não haverá devoluções dos valores de inscrição previamente pagos. Caso o inscrito tenha realizado o pagamento antes de receber a avaliação de seu trabalho e tenha seu trabalho reprovado, ele poderá participar do simpósio como ouvinte.

Atenção: Não será possível fazer inscrição durante o evento.

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Resumos Expandidos

Deverão ser formatados de acordo com as normas da ABNT e ter entre 10 mil e 11 mil caracteres (com espaços), além das referências bibliográficas e de 5 palavras-chave.

Trabalhos Completos

Deverão ter entre 36 mil e 54 mil caracteres (com espaços), além das referências bibliográficas, e utilizar a formatação do seguinte template:

Eixos Temáticos

Em linha com a natureza temática deste Simpósio, as contribuições de todos(as) os(as) pesquisadores(as) estarão vinculadas a “FLUXOS EMERGENTES E CONEXÕES EXPANDIDAS NO ECOSSISTEMA DIGITAL”. Os trabalhos inscritos através de call for papers serão direcionados a um dos 18 Eixos Temáticos previstos para o evento, a saber:

TUTORIAL PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

Clique no vídeo e veja como submeter seu artigo!

O big data tem sido responsável por transformar a ciência, engenharia, medicina, finanças, negócios e a sociedade como um todo. Com a grande quantidade de informação produzida e o armazenamento de dados em rede, a ciência de dados e os algoritmos, responsáveis por processar tal conglomerado, têm ganhado protagonismo na área de Tecnologia da Informação. Por meio da inteligência artificial, é possível extrair informações dessa nuvem, uma vez que tal recurso permite uma análise muito mais ágil e aprofundada de tais dados. Em meio a tudo isso, outra tecnologia que tem revolucionado o trânsito de informações é a blockchain, descentralizando e dando maior segurança às transações, tanto financeiras, quanto documentais. Este eixo temático acolhe pesquisas e reflexões acadêmicas dedicadas a pensar sobre: ciência de dados; inteligência artificial; criptomoedas.

O jornalismo independente e a mídia ativista usam redes sociais digitais como uma
abordagem alternativa às formas tradicionais de mídia. Uma comparação com os meios e métodos tradicionais de comunicação evidencia a emergência de tal abordagem e torna a notícia atual com um viés diferente do apresentado nos meios tradicionais de comunicação. São espaços alternativos para apresentação, discussão e aprofundamento em temas e notícias, que podem favorecer os poderes da elite e ocultar injustiças no governo. O papel do repórter é revelar o que não é noticiado, dando visão de acontecimentos que não são apresentados a público, contribuindo para uma mídia mais justa e livre. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: midiativista; ciberativismo; mídia independente.

A discussão envolve abordagens acadêmicas a respeito dos games, assim como o processo conhecido como gamificação – a transformação de ações cotidianas em jogos. Compreende a aplicação de elementos, mecanismos, dinâmicas e técnicas de jogos no contexto fora do jogo, com a possibilidade de despertar interesse, aumentar a participação, desenvolver criatividade e autonomia, promover diálogo e resolver situações-problema. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: dinâmica de jogos; Ambientes Virtuais de Aprendizagem;  ludicidade; jogos digitais e eletrônicos.

A chamada “cultura hacker” foi construída por programadores que acreditavam no poder da computação para transformar o mundo, democratizar a sociedade, sob forte influência da contracultura americana e de valores libertários. As criações hackers foram guiadas pela paixão e pela necessidade de colaborar, compartilhando conteúdo. Assim, ainda hoje, através da internet, as pessoas continuam a configurá-la em prol das necessidades emergentes. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: movimento dos hackerspaces; internet livre; democracia e redes digitais.

A educação aberta, a educação livre e a educação colaborativa integram os debates educacionais e algumas ações já são socializadas e viabilizadas por espaços interativos online. Ela cria, notadamente, formas muito singulares de se relacionar e de produzir/consumir conhecimentos. Este campo abriga diversas discussões, especialmente no que tange à educação aberta, aos recursos educacionais abertos, às aprendizagens, aos processos formativos e à educação online. Produzir e socializar colaborativamente, desdobrar, dar-ter acesso, remixar, valorizar as múltiplas produções de conhecimento existentes e incorporá-las ao consumido e ao produzido é ser um educador/aprendiz aberto.  Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: transdisciplinaridade; processos cognitivos; educação na cibercultura; compartilhamento; aprendizagem em redes.

A Literacia Midiática estuda como os usuários consomem produtos midiáticos e que respostas estes consumidores dão, no sentido de produzirem conteúdo para estas mídias. A competência midiática é a capacidade de acessar, analisar e avaliar as imagens, os sons e as mensagens que confrontam o sujeito contemporâneo, assim como comunicar, de forma competente, através das mídias disponíveis. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: educação e aprendizagem midiática; mídia-educação; produção e consumo crítico da mídia; cultura participativa.

Com a chegada da web 2.0 e a abertura de novas possibilidades comunicativas, parecia haver lugar para utopias das multiplicidades de vozes, que poderiam ser exercidas de maneira mais harmônica e com mais plasticidade no ciberespaço. Entretanto, a tecnologia, a conectividade, a ubiquidade e as redes sociais digitais trazem dinâmicas para a cibercultura, em que o imprevisto e também o previsto por elementos inorgânicos, em conjunção com orgânicos, fazem insurgir, no ciberespaço, distopias, complexidades, cacofonias, fake-news, singularidades e subjetividades, engendradas pelos dispositivos que pululam linguagens. Com isto, talvez insurjam formas de consciência que reconfigurem paradigmas das mais diversas ordens.  Este eixo temático acolhe pesquisas e reflexões sobre: cibercultura e complexidades; linguagens; redes sociais digitais; utopias; consciência.

Habilitadas a processar uma grande quantidade de dados, máquinas passam a desempenhar tarefas tradicionalmente incumbidas aos seres humanos, ao mesmo tempo em que tendem a superar nossas capacidades e limitações. Diante do avanço exponencial das tecnologias recentes, dentre os quais, destacam-se a IA, os processos de Machine Learning e Deep Learning, é possível vislumbrar novas realidades e modos de existência. Estamos convivendo em habitats orgânicos, inorgânicos e transorgânicos, e a hibridação é realidade cada vez mais constante. O pós-humano emerge com mais potencialidades, diante dos frutos da inteligência artificial. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: algoritmo; conexão; robôs/robótica; biotecnologia.

O modelo de consumo contemporâneo de produtos midiatizados está imerso em um habitat cíclico e híbrido. Os meios de comunicação se complexificam com o avanço das tecnologias. Há uma reconfiguração simultânea à instantaneidade e ao acesso da circulação em rede, que altera concomitantemente a lógica do fluxo e interferência dos canais de propagação de linguagens aos seus espectadores. A expansão de múltiplas telas amplia o espaço aberto para a circulação de estratégias e produtos hiperconectados na esfera do ciberespaço. A dilatação dos veículos tradicionais e em redes, que se interconectam e somam nas interfaces do ecossistema digital, participam de dinâmicas afetivas, criadas frente ao público, que controlam o acesso e a produção. Com isso, tal dinâmica se torna fundamental para a performance dos fluxos e das linguagens emergentes, a partir do advento da internet. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: circulação; conectividade; dinâmica comunicacional; estratégias; redes. 

O habitar social está presente também na participação via redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter dentre outras. O funcionamento do uso de dados, pelas redes sociais, tem merecido atenção dos usuários, já que as informações postadas têm sido alvo de comércio pelas empresas, sem o consentimento daqueles que as produzem. Tal uso coloca várias questões e alertas quanto ao panoptismo, à segurança de dados nas redes e à vigilância a qual estamos submetidos, ao nos mantermos conectados virtualmente. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: segurança na rede; vigilância virtual; alternativas aos modelos vigentes.

A massiva produção de conteúdo, em conjunto com a possibilidade de armazenamento de dados, em larga escala, nos arquivos digitais, gerou uma transformação na memória social e na própria concepção sobre o tempo. Com um clique, é possível resgatar e recircular documentos muitas vezes esquecidos. Tal contexto, combinado aos acontecimentos do século XX, parece provocar uma obsessão pela memória, de uma forma quase fetichista, sendo esses novos paradigmas responsáveis por gerar uma memória conectada. Diante disso, vive-se, atualmente, uma comercialização da memória, marcada pelo retrô, remakes e narrativas históricas. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: temporalidades; preservação; disseminação e acesso; patrimônio digital; curadoria digital.

Por muito tempo, as mídias tradicionais estabeleceram um sistema hegemônico, pouco democrático e pouco representativo. Com o advento da internet e, posteriormente, das redes sociais, a interatividade e a possibilidade de troca de informação em rede emergem, diante dos antigos parâmetros. Neste novo contexto, grupos sociais utilizam desse espaço virtual para se articularem e trazerem à tona questões de igualdade, pluralismo, arte e identidade. Através das redes, uma nova diretriz de militância e resistência é fundada. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: militância nas redes sociais (LGBT, Feminismo, Povos Originários, Racismo, Xenofobia, dentre outros); preconceito; movimentos sociais; representatividade.

O avanço tecnológico das últimas décadas pode ser comparado, a nível de importância, com a revolução industrial. A criação de novos signos da contemporaneidade e a remodelação da cultura de massa já é uma realidade para as novas gerações na era digital. A arte, em nenhum momento, fica dependente da tecnologia e do atual contexto social e cultural, sendo capaz de propiciar reflexões e elaborar poéticas que utilizam das tecnologias disponíveis como linguagem. A arte contribuía o criticismo a tecnologia, fazendo existir outras possibilidades e territórios de subjetividade e de resistência. Pesquisadores e artistas revolucionam o olhar tradicional, criando expressões artísticas, com o uso dos novos meios tecnológicos, assim como fazem deles suporte. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: hibridação; arte interativa e computacional; cultura digital; bioarte.

Novos sujeitos e linguagens criam espaços que fomentam a participação, identificados com a cultura digital, ampliando e aprimorando o uso de plataformas, tecnologias, metodologias e linguagens digitais, nas instâncias e nos mecanismos de participação social. Esta é fonte de intercâmbio de informações entre governos, instituições e público. Em espaços digitais, os cidadãos podem fazer sugestões para melhoras em geral, votar propostas de outros participantes, assim como conhecer as principais ações que vem sendo realizadas. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: linguagens; inteligência coletiva; cidadania.

O desenvolvimento das tecnologias digitais torna cada vez mais a sociedade conectada em rede. A partir do uso de smartphones, tablets, iPads e computadores, as pessoas podem interagir e usar aplicativos para facilitar a sua mobilidade urbana, o acesso a serviços de educação, saúde, lazer etc., possibilitando o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população nas cidades. Esses fluxos de interação são considerados inteligentes, por fazerem uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação, com planejamento e gestão urbana, para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade. Assim, precisamos pensar criticamente a serviço de quem caminham essas novas estratégias. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: cidades inteligentes; Internet das Coisas; espaços urbanos; inovação.

Os novos ambientes digitais e seus impactos sobre as narrativas literárias e artísticas apresentam uma multiplicidade de abordagens possíveis, tanto do ponto de vista das linguagens, quanto da recepção. Um olhar sobre as experiências do narrar encontra os blogs literários; a emergência das micronarrativas e da minificção; a escrita compartilhada; os exercícios com o hipertexto e os processos de hibridação. Novos “leitores” vivenciam as possibilidades da interatividade. Diante disso, comunidades de literatura e arte eletrônicas se constituem. Novas materialidades se apresentam: “e-book” e o “vídeo-livro”. O mercado editorial se agita para incluir os novos públicos. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: experiências narrativas ficcionais na cibercultura; impactos das materialidades sobre a linguagem; hibridação e textualidades contemporâneas; comunidades digitais de literatura e arte; difusão e recepção de narrativas literárias e artísticas nas redes; rearranjos identitários, frente às possibilidades narrativas da cultura digital.

Aborda as linguagens, as questões sociais, econômicas e culturais, as técnicas e as possibilidades dos meios, além dos processos da Cibercultura, no contexto da Economia Criativa. Neste sentido, o eixo acolhe pesquisas que discutam influências ciberculturais nas artes visuais, no design, na moda, nas artes cênicas, e em outras formas de produção culturais. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: cultura; artes; design; moda; consumo.

Trata das relações entre as tecnologias digitais e os sistemas políticos, perscrutando as principais interfaces entre fenômenos do campo da cibercultura e do campo da política, ao se elencar como foco central o conjunto de debates relativos aos usos e consequências políticas das ambiências e ferramentas digitais de comunicação. Este eixo temático envolve pesquisas e reflexões sobre: campanhas eleitorais no mundo digital; participação e mobilização política online; governança eletrônica; ciberativismo político.

Valores de Inscrição

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Categorias 07/11 a 18/11
Qualquer Estudante de Graduação e Estudantes de pós graduação da UFJF
Alunos de Pós-Graduação (Lato Sensu e Stricto Sensu)
Professores
Profissionais e demais interessados

Valores para associados a ABCiber (mediante o pagamento da anuidade de 2018)

Valores ativos: clique em cima do valor para realizar a inscrição

Categorias 07/11 a 18/11 Valor da Anuidade
Qualquer Estudante de Graduação e Estudantes de pós graduação da UFJF
R$70
Alunos de Pós-Graduação (Lato Sensu e Stricto Sensu)
R$100
Professores
R$130
Profissionais e demais interessados
R$160
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