ISSN : 2175-2389

Este artigo propõe uma reflexão sobre as possibilidades de o letramento midiático e informacional atuarem como ferramentas de cidadania a partir da criação de oportunidades de atividades de participação político-cidadã desempenhadas pelas juventudes brasileiras, no contexto de usos e apropriações de tecnologias digitais. Para tal, foram aplicados 500 questionários eletrônicos a brasileiros com idades entre 15 e 29 anos das cinco regiões brasileiras, bem como entrevista episódica com 30 respondentes com o objetivo de mapear, entre outras questões, as principais modalidades de participação política desempenhadas e o potencial do letramento midiático e informacional para o exercício destas práticas. Propõe-se a discussão da importância da literacia midiática como meio de educação para as mídias e de educação cidadã, com o objetivo final da participação política, seja ela online ou offline, institucionalizada ou não. Ao longo das etapas de realização da pesquisa  que originou este trabalho,  verificou-se a necessidade de se relativizarem os discursos majoritários que enfatizam o caráter supostamente democratizante das tecnologias digitais, em especial a internet, uma vez que a rede produz e reproduz hierarquias, exclusões e desigualdades muito semelhantes às existentes nas sociedades e nos seus ordenamentos, e também as mesmas assimetrias nos planos econômicos, político-ideológicos, comportamentais e culturais.

Este artigo propõe uma reflexão sobre as possibilidades de o letramento midiático e informacional atuarem como ferramentas de cidadania a partir da criação de oportunidades de atividades de participação político-cidadã desempenhadas pelas juventudes brasileiras, no contexto de usos e apropriações de tecnologias digitais. Para tal, foram aplicados 500 questionários eletrônicos a brasileiros com idades entre 15 e 29 anos das cinco regiões brasileiras, bem como entrevista episódica com 30 respondentes com o objetivo de mapear, entre outras questões, as principais modalidades de participação política desempenhadas e o potencial do letramento midiático e informacional para o exercício destas práticas.

Propõe-se a discussão da importância da literacia midiática como meio de educação para as mídias e de educação cidadã, com o objetivo final da participação política, seja ela online ou offline, institucionalizada ou não. Ao longo das etapas de realização da pesquisa[1] que originou este trabalho, verificou-se a necessidade de se relativizarem os discursos majoritários que enfatizam o caráter supostamente democratizante das tecnologias digitais, em especial a internet, uma vez que a rede produz e reproduz hierarquias, exclusões e desigualdades muito semelhantes às existentes nas sociedades e nos seus ordenamentos, e também as mesmas assimetrias nos planos econômicos, político-ideológicos, comportamentais e culturais.

[1] Pesquisa de doutorado intitulada ”œUsos e apropriações de tecnologias digitais para a participação político-cidadã: as perspectivas das juventudes brasileiras”, disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/192739. Acesso em: 10 jun. 2021.

Este artigo propõe uma reflexão sobre as possibilidades de o letramento midiático e informacional atuarem como ferramentas de cidadania a partir da criação de oportunidades de atividades de participação político-cidadã desempenhadas pelas juventudes brasileiras, no contexto de usos e apropriações de tecnologias digitais. Para tal, foram aplicados 500 questionários eletrônicos a brasileiros com idades entre 15 e 29 anos das cinco regiões brasileiras, bem como entrevista episódica com 30 respondentes com o objetivo de mapear, entre outras questões, as principais modalidades de participação política desempenhadas e o potencial do letramento midiático e informacional para o exercício destas práticas.

Propõe-se a discussão da importância da literacia midiática como meio de educação para as mídias e de educação cidadã, com o objetivo final da participação política, seja ela online ou offline, institucionalizada ou não. Ao longo das etapas de realização da pesquisa[1] que originou este trabalho, verificou-se a necessidade de se relativizarem os discursos majoritários que enfatizam o caráter supostamente democratizante das tecnologias digitais, em especial a internet, uma vez que a rede produz e reproduz hierarquias, exclusões e desigualdades muito semelhantes às existentes nas sociedades e nos seus ordenamentos, e também as mesmas assimetrias nos planos econômicos, político-ideológicos, comportamentais e culturais.

[1] Pesquisa de doutorado intitulada ”œUsos e apropriações de tecnologias digitais para a participação político-cidadã: as perspectivas das juventudes brasileiras”, disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/192739. Acesso em: 10 jun. 2021.

cidadania; juventudes brasileiras; literacia midiática; participação político-cidadã; tecnologias digitais.