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ISSN : 2175-2389
MULHERES NA REDE: CIBERFEMINISMOS EMERGENTES NO ISOLAMENTO SOCIAL
Aline Debossan Velozo, Terezinha Fernandes

Última alteração: 2021-08-24

Resumo


Este artigo é resultado de uma pesquisa em fase inicial de desenvolvimento no Mestrado em Educação no Programa de PoÌs-Graduação em Educação (PPGE), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na linha de Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas, no âmbito do Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (LêTECE). O objetivo do estudo é compreender como a atuação de mulheres ativistas, que passaram a integrar o ciberespaço a partir da condição de isolamento social, se constitui como propositora de práticas que mobilizam multiletramentos críticos. O estudo foi desenvolvido a partir das orientações da etnografia na cibercultura, com o mapeamento de cinco grupos ciberfeministas atuantes na região metropolitana de Cuiabá, cujas práticas sociais foram assistidas de forma síncrona e assíncrona durante a pandemia COVID-19, período de 08 de abril de 2021 e 05 de junho de 2021 e a análise, interpretação de dados e interações sociais foram realizadas buscando a relação entre educação, feminismo, uso de tecnologias digitais em rede (TDR) e multiletramentos críticos. Os resultados sinalizam que as integrantes dos grupos mapeados estão conectadas com mais de um grupo de mulheres; que apesar de atuarem na internet nem todos os grupos se reconhecem como grupos ciberfeministas; e que todos os grupos fazem ativismos em prol de lutas sociais e do empoderamento de mulheres.

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