Em fevereiro de 2024 a revista acadêmica Frontiers in Cell and Developmental Biology (Frontiers Media, 2024), especializada em publicações na área da biologia celular, aprovou um estudo que causou alvoroço e controvérsia no seu campo técnico por promover informações e imagens científicas criadas, e posteriormente comprovadas, pela inteligência artificial (Ibrahim, Zhang, Reusser, 2024). Apesar da revista mais adiante publicar uma retratação do fato cometido as consequências educomunicacionais do inicial aceite ainda permanecem e reverberam como um todo no meio científico (Johnsen, 2024). A partir deste contexto exemplificado o estudo se propõem concentrar nas análises conjunturais atuais de desenvolvimentos textuais das ferramentas tipificadas como LLMs, Large Language Models, traduzidos como “Modelos de Linguagem Grandes” ou simplesmente os chatbots (Abbas, 2017) afora suas consequências, possibilidades e aplicabilidades educomunicacionais. A pesquisa igualmente busca responder à seguinte pergunta norteadora:  até que ponto ferramentas como o ChatGPT desenvolvida pela empresa OpenAI podem "produzir" informações acadêmicas singulares e fidedignas para a comunidade científica?Para isso materializa-se uma abordagem qualitativa de pesquisa realizada mediante análises bibliográficas comparativas de conteúdos (Severino, 2013; Bardin, 2015) em que o objetivo principal será refletir se existem potenciais elementos relacionais para concretização das práticas educomunicacionais nos chamados "ecossistemas comunicativos". Como objetivo secundário busca-se refletir as consequências e as possibilidades destes elementos (Soares; Viana; Xavier, 2017). Uma vez explanado as principais concepções a investigação acadêmica, para sua concretização, trará dois tipos de bases teóricas, na primeira voltada à área da educomunicação tem-se os estudos publicados principalmente entre 2011 e 2023 dos autores Ismar de Oliveira Soares, Claudemir Edson Viana, Jurema Brasil Xavier, Adilson Citelli e Maria Cristina Costa, na segunda voltada à área da tecnologia digital incluindo o campo de inteligência artificial ressaltam-se os autores Fabrício Carraro, Dora Kaufman, Lucia Santaella e Pierre Lévy com teorias e estudos datados principalmente de 2005 até 2023. Além disso, aponta-se como hipótese principal que o fator singular desenvolvido pelas ferramentas denominadas como chatbots são na realidade camuflados e subtendidos pelos seus poderes de processamentos algorítmicos, em especial a classe de algoritmos voltados a parte de machine learning. Por fim compreende-se que a justificativa para o estudo abordar o conceito de singularidade sobre o aspecto educomunicacional é precisamente a relevância da pesquisa em consonância com as temáticas da comunicação e da educação de forma interseccionada na atualidade, quer dizer, a singularidade da IA não pode ser somente estudada em vista de uma conjuntura tecnológica presente na profusão de ferramentas disponíveis. Os resultados esperados ao término do estudo de discussão proposto visam comprovar ou mesmo refutar a hipótese mencionada de maneira reflexiva, sempre amparada pelos pressupostos teóricos implicados.